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FRIO EM SAMPA

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Diante de um dia frio, em pleno mês de inverno,  pressupõe o desafio  de um aconchego mais terno!

CAJUÍNA EM TERESINA

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✍ A cajuína ameniza humanamente o calor, é néctar que vitaliza os doces laços de amor. Teresina, realeza, vila do rio Poti, velho monge, outra beleza das terras do Piauí. São rios de braços dados,  duas vidas de esplendor, energia dos cerrados Encantos de beija-flor. Desvelo da natureza que faz sorrir e criar uma ode à sutileza que habita este meu lugar! Cajuína em Teresina… Delícia deste meu chão, mais o sol que descortina Belezuras do sertão!                              PedrO M.

AMIZADE

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A amizade é sublime:  Assim dizia Platão.  Viver é correr estradas  no limite da emoção,  Cuidando da aceleragem  sem esquecer a frenagem,  nem perder a direção.                      PedrO M.

LIVRE E SOLTO

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Pelas asas de um condor numa atitude serena,  se a liberdade é plena  a vida tem mais valor!

PRISÃO SEM CADEADO

A prisão nem sempre é com grades e cadeados, mas de sentimento e até pelos remorsos guardados!                             PedrO M.

CRIVOS INVERSOS

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Nos alinhavos dos versos uma certeza me atiça: Somente os crivos inversos bordarão nossa justiça!                                                  PedrO M.

MÃE TERRA

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A flor antecede o fruto, Numa safra divinal, Mas não é prova cabal Da derrocada do bruto, Tampouco salvo conduto Para quem é negligente. Pois só o benevolente Vai fazer acontecer E, assim, a mãe terra ser Jardim da nossa existência!

CUMADE FULOZINHA

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Narrado em cordel por Pedro Monteiro, Xilo de Lucélia Borges e apresentação de Marco Haurélio. Cumade Fulozinha, como todas as criaturas mágicas do folclore brasileiro, assume formas variadas a depender da zona em que ocorrem suas aparições. Os seus traços também variam, mas as atribuições como duende fêmea, protetora dos animais selvagens de pequeno porte, punidora dos caçadores vorazes, são praticamente as mesmas em todo canto. Deriva, logicamente, do mito primitivo do Caipora, mas ganhou características próprias ao longo do tempo. Caapora, palavra tupi, significa “habitante da mata” e, por muito tempo, pode ter sido simplesmente uma designação genérica para as aparições informes das matas brasileiras, denunciadas pelo sibilar do vento, pelo estalo de galhos e pelo medo que incutia aos caçadores (Ver Luís da Câmara Cascudo, Geografia dos mitos brasileiros, p. 115). A Caipora fêmea parece ser uma adaptação tardia, assim como a Matinta amazônica, condicionada pela letra a (desin...

O TOSTÃO DA DISCÓRDIA

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  Escrevi em parceria com o Poeta Marco Haurélio O TOSTÃO DA DISCÓRDIA, Cordel publicado pelo selo Rouxinol do Rinaré Edições, a capa é de Eduardo Azevedo. Estrofes iniciais: Avareza é, para a Igreja, Um pecado capital. Teimosia é um defeito, Como não há outro igual E a esperteza é virtude Que não conhece rival. Nesse mundo desconforme, Manda aquele que mais tem. O pobre passa apurado Para juntar um vintém, Chorando a falta de sorte, Até que um dia ela vem. Por isso, vamos contar Uma história interessante, Sucedido há muito tempo Numa paragem distante, E versa sobre a avareza De um rico comerciante. O seu nome, João Caiado, Maioral da região, Quando alguém lhe perguntava Segredos da profissão, Depressa ele respondia: — Tem que saber dizer não! Para ele era a palavra Sua maior garantia. Se alguém lhe devesse algo, Jamais o perdoaria Enquanto não recebesse, Qualquer que fosse a quantia. (.)...

APRENDENDO COM O ERRO!

O maior erro na vida é o ter medo de errar! Um passo em falso na lida, tem o dom de despertar o recomeço da meta, um novo rumo da seta no seu modo de pensar.                         PedrO M.

DENUNCIAR SEMPRE

Denunciar, prevenir não é deixar desandar, más fortemente abraçar ações de um novo porvir. Para a justiça punir qualquer tipo de agressão, sem engodo ou restrição, porque quem ama não mata, nem agride, nem maltrata — É essa a grande questão!

CHICO TROPEIRO

Chico Tropeiro é um homem que tem amor pela lida! Um semeador de sonhos pelas estradas da vida, levando paz na algibeira e a saudade matadeira da sua terra querida.

A LENDA DO CABEÇA DE CUIA

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Apresentação O Cabeça de Cuia, assombração que habita sob os leitos dos rios Parnaíba e Poti, no Piauí, chamou, desde cedo, a atenção dos folcloristas, a começar pelo baiano Alfredo do Vale Cabral, que assim o descreve: “É alto, magro, de grande cabelo que lhe cai pela testa e quando nada o sacode, faz suas excursões na enchente do rio e poucas vezes durante a seca. Come de 7 em 7 anos uma moça chamada Maria; às vezes porém devora os meninos quando nadam no rio, e as mães proíbem que seus filhos aí se banhem”.  ( Achegas ao estudo do folclore brasileiro , 1884). A penitência, nascida de uma praga da mãe, duraria 49 anos. Luís da Câmara Cascudo, em Geografia dos mitos brasileiros (1948), atribui à lenda uma origem branca. O episódio da maldição materna aparece em lendas semelhantes, de visível cariz religioso, a exemplo do Corpo-seco, que assombra, sem descanso, o interior paulista. Às observações dos mestres do Folclore é preciso acrescentar, porém, uma hipótese. O formato d...

A HISTÓRIA DO BOI ENCANTADO

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                                                     Apresentação                                                                                                                A HISTÓRIA DO BOI ENCANTADO, poema em cordel de autoria de Pedro Monteiro, inspirado na fábula africana O TAUMATURGO DAS PLANÍCIES [1] é mais uma iniciativa de resgate do patrimônio cultural africano a ser popularizado na linguagem do cordel.                  As recentes conquistas do movimento negro, incluindo suas demandas históricas na agenda das...

OS DOIS IRMÃOS — A história de Anepu e Batau

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Senhoras e senhores e demais público! É com muita alegria que anuncio o mais recente rebento da minha modesta lavra, Os dois Irmãos — A História de Anepu e Batau! A obra tem por base um conto Egípcio escrito em papiro e descoberto em 1852, no museu da Inglaterra. O papiro está assinado pelo escriba Anana, período da 19ª dinastia dos Faraós (1200 a.C.). Aqui narrado em 73 estrofes setilha de Cordel, com ilustração de Nireuda Longobardi e publicado pela Edicon.  Abaixo, as estrofes inicias: Nos alinhavos dos versos Teço na mente um sarau. No seio da realeza, Gesta de primeiro grau, Clareio a minha memória Para narrar a história De Anepu e Batau. História que foi contada Para o príncipe herdeiro, De nome Seti Mernefta, Na sucessão o primeiro. Miamum, o seu genitor, Anana, o preceptor, E razão deste roteiro. Há mais de trinta e dois séculos, Como um bom educador, Anana contava história Para o pequeno s...