Apresentação O Cabeça de Cuia, assombração que habita sob os leitos dos rios Parnaíba e Poti, no Piauí, chamou, desde cedo, a atenção dos folcloristas, a começar pelo baiano Alfredo do Vale Cabral, que assim o descreve: “É alto, magro, de grande cabelo que lhe cai pela testa e quando nada o sacode, faz suas excursões na enchente do rio e poucas vezes durante a seca. Come de 7 em 7 anos uma moça chamada Maria; às vezes porém devora os meninos quando nadam no rio, e as mães proíbem que seus filhos aí se banhem”. ( Achegas ao estudo do folclore brasileiro , 1884). A penitência, nascida de uma praga da mãe, duraria 49 anos. Luís da Câmara Cascudo, em Geografia dos mitos brasileiros (1948), atribui à lenda uma origem branca. O episódio da maldição materna aparece em lendas semelhantes, de visível cariz religioso, a exemplo do Corpo-seco, que assombra, sem descanso, o interior paulista. Às observações dos mestres do Folclore é preciso acrescentar, porém, uma hipótese. O formato d...
Comentários
"Ame profundamente e com paixão. Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente."
(Dalai Lama Tenzin Gyatso)
Gosto do que você escreve, semmpre estou passando por lá para ler novos textos e reler os textos que gosto.
Obrigada pela visita ao meu blog.
Respeito sua opinião, assim como respeito de todos os leitores que passam por lá. Eu sei que comida na mesa é ótimo. Mas eu ainda acredito que com comida e dignidade faríamos uma melhor digestão.Sou a favor de trabalho que dignifica o homem e não da esmola que humilha.
Bom, o importante é que gostei de ver você no meu cantinho e passarei sempre por aqui.
Um abraço,
Dalinha